Arranca hoje o Festival TRANSEUROPA 2022. O festival é organizado pelas Alternativas Europeias e pelo Forum Demos, em cooperação com vários parceiros locais, entre os quais a Cooperativa Árvore, o Município de Valongo, a Universidade Lusófona do Porto e a Universidade do Porto, entre outras.
O programa do festival tem início com a abertura da exposição às 21.00H no Fórum Cultural de Ermesinde, com a abertura da exibição da exposição “Vozes” de Muhammed Muheisen, vencedor de dois prémios Pulitzer.

De 20 a 25 de abril, o Porto recebe a nova edição do TRANSEUROPA, que se realiza pela primeira vez em Portugal. Este festival de arte, cultura e política procura imaginar novos futuros, num diálogo interdisciplinar e intercultural, para criar uma Europa além do estado-nação.
Seis dias de conversas, debates, workshops e assembleias que oferecem uma contra narrativa aos discursos dominantes de crise e ameaça do desconhecido. Com atenção a uma pluralidade de vozes, o programa participa ativamente na desconstrução de espaços de opressão e trabalha na edificação de espaços de liberdade e imaginação, pensando alternativas viáveis e de longo prazo.
Os eventos do festival são gratuitos e abertos, convidando à participação e à inclusão. A inscrição nos workshops deve ser feita através dos formulários que se encontram na página participa do website.
Para dar voz aos temas centrais da edição de 2022 – Decolonizar! Descarbonizar! Democratizar!, o TRANSEUROPA trabalha com instituições e organizações, ativistas e atores nacionais e internacionais, entre os quais se encontra a ciborgue Moon Ribas, a professora emérita Mary Kaldor, o antigo Ministro da Educação no Brasil Renato Janine Ribeiro, a escritora e rapper Tvon, o músico e ativista Vincent Bababoutilabo e a socióloga Marian Lens. Além do mais, entre outras, serão acolhidas as exposições da plataforma Room to Bloom, do coletivo de artistas locais Plataforma UMA e do Grupo EducAR. Durante o TRANSEUROPA terão lugar Assembleias Cidadãs no Porto e em Valongo (Fórum Cultural de Ermesinde), em que cidadãos e cidadãs discutirão temas importantes que giram em torno das alterações climáticas, feminismo, solidariedade e democracia. A Assembleia local irá contar com cinquenta participantes, vindos dos mais diversos cantos do país, selecionados com o apoio de organizações e associações – Costume Colossal, Grupo EducAR, Djass – Associação de Afrodescendentes, UNA – União Negra das Artes, Kalina – Associação Imigrantes de Leste Europeu, Tane Timor – Associação Amparar Timor, União Romani Portuguesa, entre outras.
