Maio de 68 foi um momento de experiências utópicas, em que o poder da imaginação definiu novos horizontes para as aspirações da juventude, com um enorme impacto por todo o mundo, incluindo em Portugal, onde esteve na origem de poderosos movimentos estudantis pela liberdade. Em 1968, a sociedade patriarcal era posta em causa e reivindicavam-se os direitos das mulheres: que relação se pode estabelecer com a utopia da igualdade hoje manifesta no movimento #Metoo ou na greve das mulheres em Espanha? Tal como em 68, os partidos tradicionais e os poderes instituídos são hoje contestados: que relação entre os movimentos autogestionários de 68 e a exigência de participação hoje?
Oradores:
Adolfo Mesquita Nunes
Inês de Medeiros
Marisa Matias
Mónica Ferro
Moderador: Álvaro Vasconcelos
Conferência inserida no Ciclo de Conferências “Utopia Europeia: O Poder da imaginação e os imperativos do futuro”